A familia Pipocas tomou posse

O assassinato de um diário

Eu estava muito esperançado que o José Manuel Fernandes saisse a terreiro para denunciar as nefastas consequências do politicamente correcto sobre as mentes inocentes dos alunos das Oficina de S. José do Porto que nas horas vagas se distraem a praticar o homicídio.

Mas ele decidiu antes, decerto por se tratar de um assunto que conhece melhor e que acompanha mais de perto, dedicar no editorial de hoje (sensacionalisticamente intitulado "Assassinato em Harvard") a sua benévola atenção aos gravíssimos acontecimentos que por estes dias conduziram ao afastamento do reitor da Universidade de Harvard.

Não sei se estão a ver: o assassinato foi em Harvard, não foi no Porto.

Grande finta. Grande esperteza. Grande sonso.

David La Chapelle, "Jesus is my home boy".

A cauda dos frangos da Europa

Então não querem lá ver que vamos mesmo ser o último país da Eurásia a sofrer o ataque pela gripe das aves? A epidemia já chegou até a países de terceira categoria como a Nigéria, a Bósnia, a Croácia, a Geórgia e o Níger - mas, por cá, nem vê-la.

Como se não bastasse ninguém querer investir cá, fazer férias no Algarve ou comprar os nossos produtos, agora são também os miseráveis gansos e demais passarada que não querem nada connosco, com manifesto prejuízo para a reputação de Portugal no mundo.

E o mais grave de tudo isto é que o Governo socialista não faz nada para assegurar que o país seja falado lá fora. Ponham os olhos na França, que não sossegou enquanto não conseguiu contaminar uma exploração inteirinha de aves de capoeira, mesmo pondo em risco as exportações de foie gras!